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Agronegócio

Fundação MS apresenta resultados de pesquisas com cultivares em Dourados

11 maio 2018 - 20h41

A 54ª Expoagro só será aberta oficialmente na manhã deste sábado (12), no Parque de Exposições João Humberto de Carvalho em Dourados, porém, a programação técnica já começou, na manhã desta sexta-feira (11), com a apresentação de resultados de pesquisas da Fundação MS. Os pesquisadores levaram aos participantes esclarecimentos sobre novas cultivares de soja, manejo de pragas e doenças, além de estratégias para adubação, de acordo com os estudos realizados pela entidade ao longo do ciclo.

O pesquisador Douglas Gitti deu início às palestras falando sobre a busca pelos 100 sacos por hectares, apresentando resultados das pesquisas feitas na região e os desafios para o manejo do solo, e temas como doses de calcário e modos de incorporação, coinoculação, micronutrientes, substâncias húmicas, entre outros.

Conforme Gitti, alguns fatores influenciam na alta produtividade dentro do sistema de integração-lavoura-pecuária. Entre os tópicos abordados, estão a construção da fertilidade do solo, envolvendo a correção da acidez, aplicação de gesso e correção de fósforo no solo. O pesquisador também falou da importância da manutenção da fertilidade, bem como sobre a inoculação tanto em áreas de abertura, quanto em áreas consolidadas.

A aplicação de Boro, via solo e via foliar, também foi discutida, além de micronutrientes, como zinco, manganês e cobre, que, de acordo com o que foi apresentado, influencia na produtividade da soja. Gitti explica que o contexto apresentado está inserido no sistema de integração-lavoura-pecuária, tendo como cultura de inverno o milho em consórcio com a braquiária. Segundo o especialista, esse sistema traz sustentabilidade para alcançar tetos produtivos próximos dos 100 sacos por hectare.

O pesquisador em fitotecnia de soja da Fundação MS, André Ricardo Gomes Bezerra, apresentou os resultados dos trabalhos regionais sobre a avaliação de cultivares e o posicionamento destas em diferentes épocas de semeadura. Com isso, os participantes avaliaram os diferentes resultados de acordo com as regiões de plantio. Para complementar, o pesquisador de fitossanidade da Fundação MS, José Fernando Jurca Grigolli, falou sobre o manejo das doenças e pragas que mais ocorrem na cultura no Estado, como o percevejo.

Segundo o presidente da Fundação MS, Luciano Mendes, as apresentações são ferramentas para o produtor rural abastecer-se de conteúdo técnico de qualidade e potencializar os resultados da propriedade. “São informações atualizadas com base em estudos recentes da entidade que trazem, na prática, dados que colaboram na tomada de decisão para soluções mais eficazes na lavoura”, afirma Mendes.