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Estudante de Direito vendia droga sintética perto de faculdade na Capital

17 novembro 2016 - 12h27

Rapaz, de 22 anos, que se prepara para atuar em nome da Lei cursando Direito, foi flagrado vendendo grande quantidade de ecstasy – droga do tipo sintética e que é usada muitas vezes durante baladas por causa do grande poder de combater o sono. O esquema de tráfico foi descoberto na noite de ontem, perto de faculdade, na Avenida Afonso Pena, no Centro de Campo Grande. Além do estudante, outros dois amigos que o acompanhavam, de 25 e 26 anos, também foram detidos.

Investigadores da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos (Derf) monitoraram o local depois de receberem informação de que quadrilha negociava drogas sintéticas, nos arredores de instituição de ensino, perto de igreja, na Avenida Afonso Pena.

Durante a noite de ontem, policiais flagraram dois veículos chegando ao endereço, sendo uma picape de cor branca e um Astra. O condutor da picape percebeu a ação policial e fugiu em alta velocidade, mas o outro carro foi cercado. Nele estavam o rapaz, que segundo a polícia cursa o 5º ano de Direito, e os dois amigos.

Em vistorias, foram encontrados com o trio 600 comprimidos de ecstasy. O estudante confessou envolvimento no tráfico e revelou que era a segunda vez que entregava drogas deste tipo. Ele e os comparsas foram presos. Delegado de polícia encaminhou o Poder Judiciário pedido de conversão das prisões em flagrante para preventiva.

Conforme autoridade policial, o ecstasy é droga estimulante a base de anfetaminas que pode levar a morte, tendo em vista que provoca grande desgaste físico. Ela foi desenvolvida, inicialmente, para militares, já que combate o sono e a fome. Atualmente, é bastante consumida em festas e conhecida como ''bala''.