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Corumbá

Federal combate ‘facilidades’ oferecidas para acesso de estrangeiros ao Brasil

20 novembro 2018 - 20h57

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (20) a Operação Caronte, para desarticular um esquema criminoso que ocorria no posto de controle migratório (o Posto Esdras) em Corumbá. De acordo com as investigações, ditas “empresas de turismo” vendiam um ‘pacote’ aos estrangeiros que desejavam entrar no País cobrando, além do transporte até São Paulo, taxas para não precisar passar pela fiscalização imigratória.

Cerca de 30 policiais federais atuaram em cumprimento a cinco mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão.

A prática criminosa consistia no desvio de documentos de imigração (conhecidos como “tarjetas”), os quais eram entregues aos despachantes que vendiam no ‘pacote’ aos estrangeiros que desejassem entrar irregularmente no País. Após essa fase, os documentos eram inseridos nos sistemas de controle, burlando totalmente as regras estabelecidas, permitindo o acesso das pessoas ao Brasil, via Corumbá, sem qualquer tipo de fiscalização.

O estratagema criminoso era composto por despachantes das “empresas de turismo”, contudo tinha a participação de um policial federal, um servidor administrativo e um contratado da PF, os quais facilitavam a entrada irregular dos estrangeiros. Os valores cobrados variavam de acordo com os migrantes, sendo que, inclusive, estrangeiros com impedimento ou com multa vigente tinham registros adulterados, de forma a permitir o ingresso em território nacional.

A operação foi batizada de Caronte, pois esse personagem mitológico era um barqueiro que somente atravessava as pessoas para o outro plano mediante o pagamento de uma moeda, em alusão à corrupção praticada para permitir acesso ao território nacional, explicou a assessoria de comunicação social da Polícia Federal em Corumbá.

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