Prosseguem as homenagens ao centenário do poeta Manoel de Barros (1916/2014). Hoje, às 19h, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, acontece um sarau especial. “A nossa intenção é destacar a produção literária do poeta, mas transfigurada a outras formas de expressão artística, passando pela música, teatro, cinema, artes plásticas e dança”, explica a gestora de atividades culturais do Núcleo de Literatura da Fundação de Cultura, Melly Sena.
Para alcançar o objetivo proposto, foram convidados diversos artistas e grupos. Um dos participantes será a Orquestra Filarmônica Jovem do Pantanal, que é composta por integrantes de outras orquestras, como a Fundação Barbosa Rodrigues, o Grupo de Incentivo à Cultura Viver Bem (do Bairro Nova Lima) e a Fundação Zahran. Participa também o Coral do Instituto Federal, de Aquidauana.
O maestro Eduardo Martinelli explica que foram escritas quatro peças especialmente para esta ocasião, baseadas em fragmentos de poesias de Manoel de Barros, com criação musical dele e de Geraldo Ribeiro. “Participar deste evento provoca várias sensações diferentes. Primeiro, é a homenagem ao nosso artista maior e, além disso, a homenagem às nossas crianças, aos jovens e ao Estado, a partir de Manoel de Barros, fazendo uma coisa bonita. Essa é a grande riqueza.” A apresentação foi batizada de “Desconcerto”.
A programação ainda destacará a montagem de “Deslimites”, coreografia especial do grupo Funk-Se, e a apresentação de Lenilde Ramos, que cantará canções feitas a partir da poesia de Manoel.
As artes plásticas estarão no evento por meio dos integrantes da Confraria Sociartista, que produzirão no local obras inspiradas na lírica manoelina. Por sua vez, o Grupo Casa destacará performances teatrais lembrando frases e personagens do poeta.