Comerciantes da Feira-livre Central ‘João Totó Câmara’ estão tendo muito pouco trabalho com a queda de clientes nos últimos dias do ano em Dourados. Alguns até reclamam que, depois que a feira foi transferida da rua Cuiabá para o novo espaço, no Jardim Rigotti, o movimento caiu muito.
“Antes o pessoal que abastece os restaurantes e lanchonetes ia muito para fazer compras de verduras e legumes do dia-a-dia; agora, parece que não, mas só de ter que fazer essa curva pra chegar aqui, muitos estão preferindo ir direto nos supermercados”, constatou Terezinha Freitas, uma feirante que atua há mais de 15 anos comercializando produtos nessa área.
A proximidade da virada do ano, também, quando muita gente prefere também mudar o cardápio para receber visitas do período, ou mesmo viajar para outras localidades, contribui para a queda do movimento. Até o vendedor de café moído na hora sente essa diferença. “Hoje o movimento ainda não chegou nem na metade dos sábados normais”, relatou Nelsinho, da tradicional, desde 1996, banca de café da feira de Dourados.
Além dos feirantes, frequentadores também cobram mais atenção do Poder Público com o local. “Ficou bom aqui, mas precisam terminar de construir né”, observou Lázaro Gomes, apontando para a área da praça da alimentação, onde já deveria estar pronta a cobertura das barracas que comercializam lanches, pasteis e porções para os visitantes da Feira-livre, mas, por enquanto, um tapume mostra a obra inacabada. A esperança de todos é que o serviço que será feito nessa área seja estendido também ao espaço das bancas de comercialização de produtos gerais.
