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Igreja dispensa ‘união de mãos’ para o Pai Nosso nas celebrações católicas

14 março 2020 - 12h30

Comunicado distribuído pelo bispo Dom Henrique Aparecido de Lima, da Diocese de Dourados, a título de “determinações e orientações” aos membros do clero em geral, recomenda que “no âmbito das celebrações litúrgicas e demais momentos de concentração de pessoas em nossas comunidades”

- Não haja momentaneamente cumprimento através de abraço ou aperto de mão nas recepções e despedidas por parte de todos. Inclusive a Pastoral da Acolhida é motivada a usar a criatividade e o bom senso para expressar a alegria e a fraternidade ao acolher os irmãos que se dirigem as celebrações e demais eventos em nossas comunidades;

- Não haja ‘união das mãos’ para o Pai-Nosso;

- Não seja dado o Abraço da Paz;

- De acordo com o documento Redemptionis Sacramentum, “Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se quer receber na mão o Sacramento”. Nesse aspecto, “ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque tendo na mão as espécies eucarísticas”, porém, com especial caridade neste período cauteloso que vivemos, orientamos que se opte por comungar somente nas mãos, para evitar a involuntária contaminação por saliva.

- Durante a celebração da Paixão do Senhor, na Sexta Feira-Santa, não haja o beijo da cruz, que pode ser substituído pela contemplação silenciosa da cruz (conforme indicação do próprio Missal Romano).

Por fim, depois de acrescentar à nota as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades sanitárias, como higienizar as mãos, muitas vezes, com água e sabão ou álcool em gel; utilizar lenço descartável para higiene nasal; proteger com lenços (preferencialmente descartáveis a cada uso) a boca e o nariz ao tossir ou espirrar; evitar tocar no nariz ou boca, após o contato com superfícies; e manter os ambientes bem ventilados, o bispo pede a cada fiel sua parcela de responsabilidade e caridade em acolher e por em prática o que foi determinado e orientado e reitera a esperança de que “em breve, a situação esteja sanada ou a menos controlada para que se possa retomar estes costumes onde eles forem comum”.

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