Menu
Buscardomingo, 28 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
26°C
Dourados

Índios deixam a Reserva em busca de drogas nos bairros de Dourados

08 julho 2011 - 19h41Por Waldemar Gonçalves - Russo, Especial para o Douranews

É triste, mas é a pura realidade o que está se verificando nos últimos dias em Dourados e as autoridades competentes, tais como a própria Funai (Fundação Nacional do Índio) e as Polícias Federal e Militar, com a informação de que um grupo de pessoas [mantendo o anonimato] indígenas, alguns deles menores de idade, estariam deixando a área da Reserva para adquirir drogas, em especial pedras de crack, na periferia da cidade.

Ainda de acordo com informações obtidas pelo repórter Waldemar Gonçalves, o Russo, este grupo de pessoas, índios da etnia guarani, teriam decidido pela migração em busca de drogas na cidade em razão da ação que está sendo desenvolvida pela Polícia Federal dentro da reserva para controlar o alto índice de violência e manter a segurança, e também pelas prisões de duas pessoas que, segundo eles, eram os que “mais passavam drogas” para eles.

Pontos nos bairros

Segundo consta, os indígenas usuários de drogas deixam as suas casas e seguem em direção aos pontos de drogas, que estariam supostamente em franca atividade comercial, nas regiões das vilas Índio e Rosa, Santa Brígida, Canaã I e também na região dos Altos do Indaiá e Grande Flórida, bem como no Novo Horizonte. “No final da semana passada fui abordado por um indiozinho quando estava indo para o mercado e ele me perguntou se eu tinha droga”, disse uma pessoa que também pediu para se manter no anonimato.

Coincidência ou não, estes bairros acima citados fazem vizinhanças ou ficam próximos da entrada da Reserva, e de acesso às aldeias Jaguapiru e Bororó, esta última uma das mais problemáticas do Estado devido ao alto índice de consumo de bebidas alcoólicas e consumo de drogas, bem como de tentativas e homicídios entre outros problemas existentes na comunidade.

A pessoa abordada confirmou ao pequeno índio que não vendia a droga e o garoto teria lhe pedido, então, para que informasse onde tinha um lugar para comprar droga no bairro. “Disse a ele que não era traficante e que não sabia quem vendia droga na vila, porém o garoto com cara de que estava aflito ou ansioso e mal vestido e com os pés descalços, enfiou a mão em um dos bolsos e mostrando 30 reais, disse que tinha dinheiro para comprar a pedra, e como viu que de mim não iria conseguir nada, saiu de perto andando rapidamente em direção ao Santa Brígida”, relatou a pessoa, acrescentando que quando o garoto pôs uma das mãos em um dos bolsos, ele pensou que ele iria puxar uma arma, fato que não aconteceu.

Deixe seu Comentário

Leia Também