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Psicologia da Unigran vai atuar em parceria com Delegacia da Mulher

12 dezembro 2016 - 10h53

A Unigran formalizou convênio com a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Dourados para realização de um estágio de atendimento relacionado às atividades das acadêmicas por meio da Psicologia Jurídica. Segundo a professora Silvia Muraki, o principal objetivo é realizar acolhimentos, vinculando a teoria com a prática no que tange às questões de violência contra a mulher e direitos humanos.

Nesse ano, no município, segundo dados da delegada Paula Ribeiro dos Santos Oruê, foram realizados mais de 1400 atendimentos a mulheres, número que deve aumentar com a construção da nova sede. Para ela, o papel da Delegacia é de elucidar crimes, sendo muito objetivos no que fazem, por isso é e sempre será importante o papel do atendimento psicológico as vítimas.

“Os inquéritos têm uma determinada finalidade com o agressor, nada comparado a retirar a vítima do ciclo, explicar essa importância de atendimento é fundamental”, completa a delegada. Segundo Paula Oruê, algumas mulheres têm a visão distorcida do que é um acompanhamento desse tipo. “É um trabalho de sensibilidade”, afirma.

A delegada explica que o primeiro acolhimento pode ser feito pelas estagiárias e, tirando os casos que necessitam de laudo, como para prisão, os demais podem ser atendidos pelo Núcleo de Psicologia. “A gente precisa dessa ajuda, pela qualidade do serviço técnico”, explica.

Silvia Muraki lembra que a Unigran tem um trabalho com a comunidade e é a primeira vez que conseguem essa parceria. “De acordo com a necessidade, as estagiárias realizam um aconselhamento psicológico. A área da Psicologia Jurídica tem uma interface com o Direito, então qualquer questão social que está relacionada à justiça, que tenha um relacionamento, que precisa de uma ajuda, onde sozinhos não estão conseguindo resolver a questão, ela pode atuar”, afirma. A escolha do local, porém, foram das próprias acadêmicas.

Walquiria Nascimento está no último ano do curso e mostra que esse momento é essencial para os estudos. “A gente sai de um campo clínico, que é uma visão que a maioria da sociedade tem, de que o psicólogo fica atrás de uma mesa, para prestar um trabalho para a sociedade. Abrimos as portas para os próximos semestres”, finaliza.

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