Já na capital, Campo Grande, foram registrados ferimentos leves em três pessoas, por conta da queda de uma árvore e um capotamento, tudo motivado pelos fortes ventos.
Os bombeiros da Capital receberam 150 chamados, sendo que 116 deles têm relação com quedas de árvores em ruas e casas.
Em Dourados, 120 casas foram destruídas pela chuva de granizo. Naviraí, por sua vez, contabiliza 300 casas destelhadas ou com algum dano.
O levantamento sobre os prejuízos de todo o estado deve ser finalizado ainda hoje. “A partir desses dados nós vamos saber se será preciso decretar estado de emergência em alguma cidade”, disse Elias, esclarecendo que até a manhã de hoje (27) só haviam informações concretas das três cidades citadas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital registrou um volume de 46 milímetros de chuva, durante quatro horas. Na cidade de Ponta Porã, cerca de 111 milímetros foram acumulados durante o dia. Não chovia na região há mais de dois meses e o temporal era esperado desde a última quinta-feira.
“O tempo muito quente e a chegada de uma frente fria à região são sinais de que a chuva vai ser muito forte”, explica o meteorologista Luiz Cavalcanti, do Inmet.
A previsão para hoje é de tempo nublado com pancadas de chuva e trovoadas esparsas na capital e em regiões como o norte e nordeste do estado. No sul, há possibilidade de queda de granizo em áreas isoladas.