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Vice-prefeito e vereadores passam por constrangimento na Phac

24 novembro 2010 - 10h57Por Waldemar Gonçalves - Russo

Em Dourados, durante todo o dia desta segunda-feira (22), uma força tarefa formada por promotores de Justiça; do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Campo Grande; Força Tática e Getam (Grupamento Tático Motorizado); alunos da PM (Polícia Militar) e oficiais da Agepen (Agentes Penitenciários) realizaram um verdadeiro “arrastão” nas dependências da Phac (Penitenciária Harry Amorim Costa) e também no presídio do regime semi-aberto, que se encontra instalado há anos numa das áreas mais nobres da cidade.

A reportagem apurou que no arrastão, também chamado de pente-fino, todas as alas da maior penitenciária do interior de Mato Grosso do Sul passaram por revista, inclusive a área de saúde e a capela entre outras na qual estão recolhidos presidiários considerados de baixa periculosidade, entre eles o vice-prefeito de Dourados, Carlinhos cantor, o ex-presidente da Câmara, Sidlei Alves, e os vereadores Humberto Teixeira Júnior, Edvaldo Moreira, além de Cláudio Marcelo Hall, o “Marcelão”, que era vereador licenciado e ocupava o cargo de secretário de Serviços Urbanos, antes de serem presos na operação “Uragano” desenvolvida pela PF (Polícia Federal).

No pente-fino, ainda segundo apurou a reportagem, o vice-prefeito e os vereadores que se encontram recolhidos na penitenciária passaram por momentos de constrangimento ao serem encaminhados literalmente nus para o pátio do anexo aonde se encontram recolhidos, para que os policiais envolvidos na operação pudessem fazer as respectivas varreduras nos locais onde eles passam a noite.

O vice-prefeito e os vereadores foram presos no dia 1 de setembro juntamente com o prefeito Ari Artuzi e a primeira-dama Maria Aparecida de Freitas, e vários secretários e colaboradores da Prefeitura, incluindo o casal Alziro Moreno, que era procurador-geral do município e passou a ser o secretário de Governo e a esposa Tatiane Moreno, secretária de Administração e a secretária de Finanças, Ignes Boschetti Medeiros, que foram reconduzidos em novembro para a cadeia depois que tiveram os pedidos de habeas corpus revogados pela Justiça. O prefeito continua recolhido no Presídio Federal em Campo Grande.

 

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