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Aluno e professora da Tengatuí recebem premiação em Brasília

23 abril 2014 - 20h15Por Redação Douranews

A professora Maria Adriana Torqueti Rodrigues e o aluno Ademir Oliveira, representam a Escola Municipal Indígena Tengatui Marangatu, de Dourados, na festa de premiação nacional do concurso realizado para comemorar os 40 anos da Embrapa, que acontece nesta quarta-feira (23), em Brasília. A professora e o aluno foram convidados para as atividades de comemoração dos 41 anos da Embrapa, quando receberão a premiação referente ao concurso do ano passado, além de realizar city tour no Distrito Federal.

A Escola Tengatui Marangatu foi uma das campeãs nacionais da Ação Educativa Embrapa 40 anos, na categoria menção honrosa, por meio do projeto intitulado "Horta como recurso didático e interdisciplinar". O projeto teve como objetivo construir com os alunos uma horta que venha a ser interdisciplinar, pedagógica, agroecológica e sustentável na escola.

Ademir, tem 13 anos e se destacou por sua dedicação e apoio aos trabalhos desenvolvidos de implantação, manejo e colheita da horta. Alunos e professores da escola se envolveram em pesquisas com educação ambiental, sustentabilidade, conservação do solo e alimentação saudável.

"O projeto também pretendeu conscientizar a comunidade escolar indígena sobre a importância de consumir alimentos saudáveis e nutritivos, além de oportunizar uma noção de que o equilíbrio, através de diferentes tipos de alimentos é fundamental para o funcionamento adequado do nosso organismo e para a qualidade de vida", explica a professora Adriana, coordenadora do Programa Mais Educação da Escola Tengatuí.

As atividades da Ação Educativa Embrapa 40 anos em Dourados foram coordenadas pelo NCO (Núcleo de Comunicação Organizacional) da Embrapa Agropecuária Oeste, através do trabalho da jornalista Christiane Congro Comas e equipe. "A Escola Tengatui Marangatu concorreu com muitas outras escolas do país e obteve uma classificação surpreendente, com menção honrosa, devido a dedicação da comunidade escolar indígena, em especial, da professora Adriana, que buscou muitas parcerias externas que possibilitaram a realização do projeto", destacou a supervisora do NCO, Clarice Zanoni Fontes.

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