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Educação

Apae de Itaporã conhece projetos de acessibilidade na Unigran

31 outubro 2019 - 15h47

Na terceira semana de exposição, a Casa do Estudante, realizada pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Unigran, recebeu a visita de alunos e docentes da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Itaporã. Durante a atividade, eles conheceram as duas casas da mostra, que nesta 6ª edição trouxe o tema ‘Acessibilidade’. A Casa do Estudante é um projeto desenvolvido pelos acadêmicos do 2º semestre de Arquitetura e Urbanismo e coordenado pelas professoras Rosane Ferreira Lima e Claudia Torraca.

Lima explicou sobre a atividade, que iniciou em 2014. “A Casa do Estudante é projetada pelos acadêmicos do 2º semestre, quando eles apresentam os projetos em um concurso que elege os dois que mais atendem o tema da mostra. No projeto, os alunos atuam como arquitetos e comandam a construção. Todos os alunos foram divididos em cinco grupos, sendo que cada um ficou responsável pela construção de uma parte da casa, as paredes, área externa, sala cozinha, banheiro e o quarto”, falou.

A professora também destacou a importância dos alunos da Apae visitarem o projeto, vivenciando a importância da acessibilidade. “Nossos próprios alunos estão conduzindo os visitantes e com isso, aprendem muito neste momento, ao criar e executar os projetos, utilizando e reaproveitando materiais sustentáveis. Além disso, aprendem na prática a trabalhar em equipe, pois o arquiteto nunca trabalha sozinho, e também a ter noção de espaço. Ainda, essa atividade proporciona o embasamento necessário para a criação de projetos de acessibilidade para a vida toda desses futuros profissionais”, apontou.

Para a diretora da Apae, Lucilene Boni Dias, inciativas como essa contribuem para a diminuição dos problemas enfrentados pelos deficientes. “A Apae se preocupa muito com o tema da acessibilidade porque sabe das dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência, principalmente os cadeirantes, ao se locomover nas calçadas e ruas. Mas não é só nesses locais, a maioria das casas não estão adaptadas e possuem, entre outros problemas, os portais estreitos por exemplo. Por isso, achamos muito importante que os estudantes de arquitetura tenham o conhecimento prático do tema. Por isso, fizemos questão de trazer os alunos para visitarem a mostra, manusearem suas cadeiras no interior das casas para mostrar a importância disso”, concluiu ela, agradecendo a Unigran pela recepção e por fomentar projetos que apoiam as pessoas com deficiência.

As duas casas de, aproximadamente 40m², foram adaptadas pensando na mobilidade das pessoas com deficiência física e visual, além de focar também na sustentabilidade, uma vez que os alunos utilizaram materiais recicláveis para a conclusão do projeto. A mostra aconteceu no saguão do bloco 10 da Unigran, quando recebeu centenas de visitantes durante os 30 dias de exposição.

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