Autoridades da Aeronáutica Civil (a Aerocivil), órgão colombiano responsável pela divulgação dos dados oficiais relativos à tragédia da Chapecoense, confirmaram 71 mortes no acidente que aconteceu na madrugada de terça-feira (29), na cidade de La Unión, na Colômbia. Apenas 6 pessoas sobreviveram à queda do avião que levava o time para a disputa da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, em partida que seria realizada nesta quarta (30).
O fim da busca pelos corpos confirma a presença de 77 pessoas no voo, contrariando a informação inicial de que a aeronave teria 81 pessoas a bordo. Entre as vítimas estão 19 jogadores, além do técnico Caio Júnior, membros da comissão técnica, diretoria e jornalistas. "O balanço é o seguinte: seis pessoas feriadas e 71 pessoas falecidas, para um total de 77 pessoas. Balanço ajustado, visto que 4 pessoas não embarcaram de última hora", disse, Carlos Iván Márquez líder do grupo de busca.
Não embarcaram o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, dois membros da delegação, Plínio Arlindo De Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, e Gelson Merisio, presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, além do jornalista Ivan Carlos Agnoletto. Entre os sobreviventes, estão 3 atletas do clube catarinense: o lateral Alan Ruschel, o zagueiro Follmann e o zagueiro Neto. O goleiro Danilo chegou a ser resgatado com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Os outros três sobreviventes são o jornalista Rafael Henzel e dois membros da tripulação, Ximena Suarez e Erwin Tumiri, conforme relata o portal da Band.