Washington, Seul e Tóquio não mostraram muita empolgação em resposta a um pedido de Pequim para negociações de emergência com a Coréia do Norte. Estados Unidos, Coréia do Sul e Japão temem que abrir discussões com o país será visto como uma recompensa depois dos ataques de artilharia de Pyongyang a uma ilha sul-coreana.
A China quer que os seis países envolvidos em negociações sobre as ambições nucleares da Coréia do Norte - a China, os EUA, o Japão, a Rússia e as duas Coréias - se reúnam e discutam o ataque norte-coreano.
"Apesar de as negociações ainda não terem recomeçado, achamos que é a hora certa para ter negociações de emergência entre os chefes de delegação da seis partes", disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, à agência de notícias oficial da China, Xinhua.
"Continuaremos a fazer esforços pacientes para persuadir as partes a começar consultas", disse Yang.
As tensões na península só serão aliviadas "se todas as partes demonstrarem sua sinceridade e fizerem esforços conjuntos", acrescentou ele.
A China, que sediará as negociações, tem tentado manter-se neutra no ataque à ilha sul-coreana.