Único estrangeiro entre os trabalhadores que ficaram por 69 dias soterrados na mina San José, no deserto do Atacama, Carlos Mamani aceitou o convite do presidente boliviano Evo Morales e garantiu que retornará para seu país, assim que terminar de encaminhar a ação judicial que move contra a empresa que trabalhava no Chile.
Depois de almoçar hoje (18) com Evo, no palácio do Governo em La Paz, Mamani declarou que “volto à Bolívia quando resolver todos os problemas no Chile".
Seduzido por uma proposta de emprego em uma estatal e uma casa, oferecidos pelo presidente, Mamani fez questão de agradecer o tratamento que recebeu no Chile, acrescentando que “sinto-me como se tivesse nascido pela segunda vez”, finalizou.