Insulza lembrou que, em 2009, acreditava-se que o golpe de Honduras, que derrubou Manuel Zelaya, seria uma exceção, já que a região vivia anos de estabilidade democrática. "Tentou-se outra vez. É possível que, se não tivermos cuidado, possa ocorrer novamente", disse Insulza ao advertir: "Em nosso continente ainda há aqueles que, apesar de serem minoria, estão dipostos a agir e a aproveitar qualquer conjuntura para provocar desestabilizações".
Insulza reiterou que o ocorrido no Equador na quinta-feira passada, quando a polícia se rebelou e manteve o presidente Rafael Correa em seu poder, foi "uma tentativa de golpe de Estado".
"A intenção de alguns que estavam por trás desta ação era causar com esta revolta uma desestabilização do governo", ressaltou.