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Consultores da CNI orientam sobre mercado de carbono

19 outubro 2010 - 19h36Por Redação Douranews com Assessoria

Com o apoio da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o Coema (Conselho Temático Permanente de Meio Ambiente) da Fiems iniciou, nesta terça-feira (19/10) e prossegue até quinta-feira (21/10), nas dependências do LabSenai Gás e Energia, com o curso de capacitação em mercado de carbono. O consultor Rodrigo Fagundes Gatti, que é coordenador do 2º módulo que trata das noções fundamentais sobre a elaboração de projetos de crédito de carbono, explicou que está sendo apresentado aos participantes do curso o potencial de negócios no mercado internacional e analisada a viabilidade de projetos nesse sentido.

“Também vamos abordar os princípios e as noções fundamentais sobre a elaboração de projetos de crédito de carbono”, explicou Rodrigo Gatti, acrescentando que os participantes vão fazer exercícios que ajudem identificar e elaborar projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). Ele detalha que o crédito de carbono é um certificado emitido sempre que há uma ação de redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, sendo que, por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivale a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional. “Quem compra esses créditos são os países industrializados e que geram mais gases de efeito estufa”, detalhou.

O coordenador da capacitação explicou que com metodologias específicas os participantes vão analisar o passo a passo da elaboração de projetos de MDL. “A partir da capacitação os funcionários das indústrias, responsáveis pela coordenação e execução de projetos, vão ter condições de identificar e elaborar projetos de MDL”, afirmou, completando que até a próxima quinta-feira os participantes vão trabalhar divididos nos grupos projetos de MDL nos setores de energia e resíduos e projetos de MDL na área florestal.

Responsável pelo grupo que vai analisar os projetos de MDL nos setores de energia e resíduos, o consultor Hamilton Ida explicou que vai trabalhar com os participantes dois projetos. “Vamos analisar um projeto de energia renovável de uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica) e, na seqüência, vamos analisar um projeto de tratamento de dejeto animal, semelhante ao caso da cidade se São Gabriel do Oeste, vizinha a Campo Grande, com foco na redução de créditos de carbono”, explicou.

No outro grupo, o consultor Magno Castelo Branco afirmou que os trabalhos estarão voltados para projetos de MDL no setor de florestas. “Vamos fazer exercícios teóricos baseados em três tipos de projetos possíveis, que são projeto de reflorestamento em mata nativa, projeto de reflorestamento em eucaliptos e projeto de reflorestamento de seringueiras”, pontuou, reforçando que cada grupo tratará das metodologias aprovadas ou em análise pelo conselho executivo, simulação de reduções de GEE (Gases Efeito Estufa) e exercícios práticos para estimar os participantes na elaboração de um projeto.

Segundo o presidente do Coema da Fiems, Isaías Bernardini, é de suma importância a participação dos profissionais de todos os segmentos industriais no curso, pois, com esse trabalho, será possível consolidar o Fórum Estadual de Mudanças Climáticas, que é a proposta da CNI para todos os Estados. “O Fórum Estadual de Mudanças Climáticas dará os encaminhamentos de cada Estado sobre as situações que envolvem as questões ambientais”, disse, pontuando que no Estado as empresas também estão preocupadas com o desenvolvimento e preservação do meio ambiente, desenvolvimento excelentes projetos nesse sentido.

 

 

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