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TSE impede Lula de participar de debate em tv nesta sexta-feira

17 agosto 2018 - 12h15

Nutrição da UNIGRAN participa de consulta pública para Guia Alimentar do Ministério da Saúde
Documento traz diretrizes sobre alimentação saudável para crianças menores de 2 anos
A alimentação na infância, principalmente nos dois primeiros anos de vida, é fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Com o intuito de discutir os desafios da alimentação saudável e propor sugestões para o ‘Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos’, acadêmicos e egressos do curso de Nutrição da UNIGRAN, juntamente com alunos da Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário de Dourados – MS, se reuniram e participaram do aperfeiçoamento do documento oficial do Ministério da Saúde submetido à consulta pública.
O documento ‘Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos’ é um instrumento de orientação nutricional para profissionais de saúde e para população em geral que foi elaborado em 2002 e, neste ano, será atualizado através de uma consulta pública em todo o país, podendo ser sugeridas inclusões, exclusões ou nova redação. Os participantes, orientados pelas professoras Rita de Cássia Dorácio Mendes, Juliana Barros de Almeida e Thalyta Muniz Lemes, foram divididos em grupos para avaliar, revisar e apresentar as alterações propostas.
Esta é a primeira vez que o curso participa de uma consulta pública de um material do Ministério da Saúde. Uma das organizadoras do evento, a professora Juliana de Almeida explica que, como o documento traz orientações para mães, pais, cuidadores e profissionais de saúde, de como deve ser a alimentação adequada e saudável para esta faixa etária, é fundamental que os acadêmicos contribuam nesta adequação, colocando em prática o conhecimento adquirido no decorrer da faculdade, além de ser uma forma de sentirem-se coparticipantes na elaboração de um documento oficial.
“A consulta pública possibilita uma revisão do texto antes que seja oficialmente publicado. Como os estudantes têm um olhar crítico de um conteúdo que dominam, isso vem a contribuir e somar para este documento ser mais bem concluído, que esse é o intuito. Nesta nova edição, o Guia trará informações mais atualizadas”, menciona.
Este é um instrumento extremamente importante para a comunidade, conforme a professora, principalmente por abordar a fase de transição alimentar, da amamentação à introdução de novos alimentos, o que gera muitas dúvidas nas mães, pais e cuidadores. “Identificamos erros de grafia, concordância, gramática, optamos pela questão de deixar o texto mais claro e acrescentar exemplos, bem como sugestões para o conteúdo”, ressalta Juliana de Almeida.
Cada residente ficou responsável por um grupo para contribuir com a redação do documento. Talita Yoshimura da Costa é egressa da UNIGRAN e residente no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde – Nutrição na Atenção Cardiovascular. A nutricionista aponta que, diante do ponto de vista do grupo, foi proposto retirar e acrescentar considerações importantes para linguagem de mais fácil compreensão.
“A intenção é promover a saúde através da alimentação, então que seja de fácil compreensão para as pessoas. É um momento de reflexão em que nós, profissionais da saúde, podemos ter voz ativa e levarmos nossas opiniões, promover a saúde por meio deste instrumento que abrange todo o Brasil”, destaca Talita da Costa.
Vinicius Rodrigues Galbin, acadêmico do 8º semestre, observa que o Ministério da Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, a partir dessa idade, o Guia traz a introdução de papinha salgada ou de frutas, quais os grupos de alimentos que devem ser incluídos nessas papinhas. “Fizemos muitas mudanças de palavras, para coerência e para que o leitor possa compreender melhor o texto, com o intuito de deixar a linguagem um pouco mais popular para fácil compreensão”, cita.
Enquanto estudante, ele afirma que é uma experiência única. “Nós tivemos a oportunidade de colocar a mão na massa. É bem legal a ideia de que, futuramente, quando o documento for publicado oficialmente, podermos dizer que tivemos essa participação”, enfatiza Vinicius Galbin.
As alterações serão feitas através de um formulado disponibilizado no site do Ministério da Saúde, com a inserção do que está sendo sugerido: inclusão, alteração ou exclusão. A Consulta Pública está aberta até o dia 25 de agosto. Conforme o documento de abertura do processo, o ‘Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos’ atualizado será divulgado ainda este ano.

Legenda: Estudantes e professores se reúnem para contribuir com a redação de uma nova edição do ‘Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos’

O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Sérgio Banhos decidiu nocomeço da noite desta quinta-feira (16) rejeitar o pedido do PT para autorizar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no debate que será realizado nesta sexta (17), na Rede TV, com candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro.

Na decisão, o ministro entendeu que a prisão de Lula está ligada com questões criminais, que não podem ser analisadas pela Justiça Eleitoral. "Carece esta Justiça especializada de atribuição constitucional e legal para intervir em ambiente carcerário, no qual em curso o cumprimento, ainda que provisório, de sanção penal, dispondo sobre a eventual utilização intramuros de aparato tecnológico que possibilite, para além de todas as demais questões jurídicas certamente envolvidas, a participação do segundo requerente, por videoconferência ou por meio de vídeos pré-gravados, em debates a serem realizados nos mais diversos meios de comunicação social".

Lula está preso desde o dia 7 de abril, na sede da Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba, em função de condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do caso do tríplex do Guarujá (SP). Para o PT, como candidato registrado no TSE, Lula tem direito de participar do debate.

Na quarta-feira (15), o partido registrou no TSE a candidatura de Lula à Presidência e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad com vice na chapa. Mas, em tese, o ex-presidente estaria enquadrado no artigo da Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de condenados por órgãos colegiados. No entanto, o pedido de registro e a possível inelegibilidade precisam ser analisados pelo TSE. O pedido funciona como o primeiro passo para que a Justiça Eleitoral analise o caso, informa a Agência Brasil de notícias.

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