Menu
Buscarsegunda, 29 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
29°C
Blog do Clóvis

Uragano pode terminar em “presunção”

06 julho 2011 - 12h20

Não se pode condenar ninguém simplesmente porque houve presunção de algo. Essa foi a conclusão a que chegaram os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul depois que o ex-deputado falastrão Ary Rigo declarou que não tinha a intenção de “comprar” as autoridades da Corte judicial com os R$ 900 mil que eram devolvidos mensalmente até outubro do ano passado.

Segundo o presidente do TJMS, Luiz Carlos Santini, existem provas suficientes de que o retorno (essa palavra não tinha sido amaldiçoada?) do dinheiro é constitucionalmente permitido e que existem comprovantes desse repasse legal à disposição de todos que tenham alguma dúvida sobre o assunto. Ele negou hoje (6), em entrevista na TV Morena, que haja corrupção no Judiciário estadual.

Sendo assim, podemos concluir que, na pior das hipóteses, a dinheirama que foi anunciada como fruto da roubalheira praticada pelos políticos, agentes públicos e empresários indiciados na operação “Uragano”, em Dourados, deverá ser transformada em contrapartida, investimentos ou qualquer outro nome que possa ser comparado a um adjetivo capaz de inocentar todos os envolvidos.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também