Eu sou E.de S. F., sou da etnia kaiowá. Quando fui preso nesta penitenciária em Dourados, aprendi que mesmo que eu esteja aqui na prisão, eu nunca deixei de ser indígena. Durante o tempo que estou aqui, um ano, eu pensava que ficaria sozinho neste lugar, com o tempo eu vi que eu não era o único preso indígena, e conheci mais do meu povo aqui na prisão.
Eu sou kaiowá, minha mãe é kaiowá e meu pai é guarani, minha mãe se chama O. e meu pai G., eu tenho oito irmãos, comigo é nove, e minha irmã caçula tem apenas 17 anos. Eu moro na Aldeia Jaquapiru em Dourados e tenho 19 anos.
O que eu mais gosto de fazer é estudar a história do meu povo, conhecer mais de computador, e dançar com a minha família. Um dia eu vou ser professor de teatro, fazer curso técnico e de Letras. Um dia este sonho irá se realizar em minha vida, e todos os indígenas vão viver em paz e realizar os seus sonhos.
• Aluno orientado pela Professora Ana Paula Alves da Silva/Módulo D 1 S EF/Ciências Humanas Sociais e Aplicadas
