Marcos David disse que os trabalhos de investigações criminais são atribuição da Polícia Civil, mas prometeu enviar uma equipe às duas comunidades para identificar e prender os autores dos furtos. “Fomos colocados a par da situação daquelas comunidades e assegurei que, se depender da Polícia Militar, os autores dos crimes serão identificados e presos”, informou o comandante.
Por medida de precaução, ele não informou quando os serviço reservado iniciará seus trabalhos nas vilas Macaúba e Formosa, que até então eram duas comunidades que não registravam estes tipos de delitos. “Sabemos que nas duas comunidades o efetivo do nosso policiamento é ínfimo, porém isso não justifica a insegurança que elas estão passando e ordem e a paz serão restabelecidas o mais rápido possível nas duas comunidades”.
Marcos David acredita que os prováveis autores sejam de Dourados e que estejam contando com desocupados das comunidades, agindo na certeza de que os donos das residências se encontram ausentes.
Os caxangueiros
A comunidade denunciou à imprensa que “caxangueiros”, estariam agindo nos distritos, em especial nas vilas Macaúba e Vila Formosa, causando prejuízos para os moradores daquela região.
A denúncia partiu de moradores que procuraram a reportagem e pedem para que as autoridades competentes tomem providências para identificar e prender os autores, restabelecendo a segurança que sempre tiveram.
Um dos moradores contou que foi trabalhar no campo com sua família, no plantio, e ao retornar foi surpreendido com uma das portas de sua casa arrombada, constatando o furto de 550 reais, um celular e alguns objetos de menores valores. “Para mim foi uma tristeza danada ter de encontrar minha casa toda revirada. Inclusive liguei no meu celular e a pessoa atendeu, porém não falava nada. Acredito que ele esteja aqui na cidade, provavelmente em algum ponto de drogas”, disse o agricultor, acrescentando que desde quando sua casa foi “visita pelos amigos do alheio” segue para o campo com uma sensação de que eles voltarão para buscar mais coisas que estão dentro dela.
A maioria dos entrevistados, conta que a ação dos arrombadores começaram há cerca de dois meses, e que somente numa tarde/noite oito casas foram “visitadas”.
Questionados sobre a presença do policiamento nas vilas, eles alegam que o efetivo é pequeno e que os policiais militares não têm como fazer um amplo trabalho ostensivo para tentar chegar até aos ladrões. “Estamos recorrendo à imprensa para vermos se as nossas autoridades competentes tomem alguma posição, pois do jeito que está não dá. Acreditamos que a maioria dos autores seja da cidade e que se juntam a alguns desocupados das vilas para agirem em nossas casas”, disse uma terceira vítima, pedindo providências em relação aos crimes que vêm sendo cometidos.