Com medo de ser morto pelo patrão, homem, de 54 anos, era obrigado a trabalhar doente, em condições precárias, na atividade de corte de eucalipto, em propriedade rural, na cidade de Vicentina. A denúncia chegou ao conhecimento do MPT (Ministério Público do Trabalho) e o trabalhador foi resgatado.
De acordo com a instituição, o homem atuava em condição parecida com a de escravo. Ele estava com problema de saúde e era forçado a permanecer no local de trabalho por medo de ser morto pelo empregador. Além disso, vivia em condições sub-humanas, bebendo água de represa, tomando banho em córrego e dormindo sobre madeiras cobertas por lona.
De acordo com o jornal Correio do Estado, ao receber a denúncia, o procurador do Trabalho em Dourados Jeferson Pereira acionou o Departamento de Operações de Fronteira para o resgate do trabalhador.
Acordo foi feito com empregadores e o homem teve registrado na Carteira de Trabalho o tempo em que atuou nesse condição, cerca de três meses. Empregadores também tiveram que pagar o valor de R$ 5.467,18 a título de verbas rescisórias e de indenização por danos morais. Notícia sobre o caso divulgada no site do MPT não diz o dia que o episódio aconteceu.