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Polícia

Membro do PCC morto com 92 tiros no Paraguai era foragido da Justiça brasileira

23 fevereiro 2017 - 14h08

Um brasileiro executado a tiros de fuzil na manhã desta quarta-feira (22) na fronteira com o Paraguai foi identificado como suposto integrante do PCC (o Primeiro Comando da Capital) e estava foragido da Justiça. Sérgio Orlando de Oliveira utilizava documentação falsa, segundo a Policia Nacional do Paraguai, que o identificou como Sérgio Ramão Vargas de Ramos, de 46 anos, o ‘Porcão’, que tinha ordem de prisão, juntamente com outros quatro membros do PCC que agiam no Paraguai.

Segundo os agentes da Divisão de Homicídios da Policia Nacional do Paraguai, o brasileiro com nome falso de Sergio Orlando, executado a tiros de fuzil por um grupo armado que atacou a residência dele na cidade de Bella Vista Norte, divisa com a Bela Vista de Mato Grosso do Sul, já havia sido preso com outros quatro membros do PCC em território paraguaio, após confrontos com o Comando Vermelho, na disputa pelo controle do crime na região.

De acordo com os agentes da policiais, o grupo armado teria chegado durante a madrugada na residência da vítima em ataque surpresa. Foram contabilizados, pelo menos, 92 disparos de fuzil do calibre 7.62, e, ainda assim, a vítima que chegou a fugir do ataque, foi encontrada horas após com marcas de que recebeu sete disparos.

Os policiais encontraram, também, Fabio de Souza, de 28 anos, que seria segurança do marginal e o filho de ‘Porcão’, identificado como Fernando de Araújo Vargas, de 18 anos; ambos foram medicados e em seguida liberados para prestar depoimentos na Comissaría de Polícia do Paraguai.