Policiais Federais promovem na manhã de hoje a 2ª fase da “Operação Research” que desmontou esquema de desvio de R$ 7,3 milhões da Universidade Federal do Paraná (UFPR). No Mato Grosso do Sul, mandados são cumpridos em Campo Grande e Corumbá. Também em Curitiba e São José dos Pinhais, no Paraná.
Aproximadamente 48 policiais federais e auditores deverão cumprir 19 mandados de condução coercitiva e um mandado de busca e apreensão.
De acordo com a instituição federal, essa etapa da investigação tem como objetivo fazer o rastreamento do destino dos recursos públicos creditados nas contas dos falsos bolsistas, identificando outros possíveis beneficiários. Também visa apurar o envolvimento de empresa fornecedora de produtos para a UFPR. Outras informações deverão ser divulgadas ao longo do dia
1ª Fase
Em meados do mês de fevereiro, três pessoas foram presas em Campo Grande, apontadas no desvio de R$ 1,6 milhão - e uma em Maracaju - que desviou em torno R$ 158 mil. As prisões ocorreram em cumprimentos a mandados, pela 1ª fase da “Operação Research”. Na ocasião, houve prisões também no Paraná.
A operação colocou fim a um esquema de desvio de dinheiro que era destinado para a “pesquisa”. Pessoas, sem ligação com a universidade e nem sequer formadas, recebiam recursos para supostas pesquisas. “Para ter uma ideia do absurdo que acontecia, um aposentado chegou a receber R$ 739 mil neste período, outro caso foi de uma cozinheira, que recebeu R$ 318.550,00. Eram pessoas que não fazem parte do quadro de pesquisadores”, disse João Manoel da Silva Dionísio, secretário de Contrato Externo do Tribunal de Contas da União
