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Política

Alan Guedes enfrenta o quinto e maior protesto em cinco meses de mandato

31 maio 2021 - 17h32

Contrariando ‘solicitação’ feita nas primeiras horas da manhã pelo Ministério Público, grupo de comerciantes decidiu sair em carreata por volta das 10h30 desta segunda-feira (31) e acampou em frente ao gabinete do prefeito Alan Guedes (PP), com o objetivo de tentar sensibilizar a autoridade sobre a necessidade de flexibilização no decreto 400, que instituiu o lockdown no Município até o dia 12 de junho.

Este é o quinto manifesto enfrentado pelo atual prefeito, em cinco meses da atual gestão. Primeiramente, ele enfrentou servidores da UPA e do Hospital da Vida, teve manifestos de trabalhadores da Fundação de Saúde, do Movimento dos Sem-teto e já, em outra ocasião, enfrentou protestos dos representantes do comércio, quando da primeira investida para tentar fechar o comércio; nessa ocasião, inclusive, manifestantes ameaçaram de acampar na frente da casa dele. Alan Guedes chamou a Guarda Municipal. Desta vez, chamou até o Batalhão de Choque, de Campo Grande.

Os comerciantes querem, pelo menos, ter o direito de funcionar com as portas fechadas e manter o sistema de entrega em delivery durante o período de restrição para a abertura do expediente ao público. A manifestação não conseguiu demover Alan Guedes e nem ele, nem qualquer outro assessor, recebeu ao menos algum representante do grupo. Um deles, inclusive, chegou a ser detido, sob a argumento de ter afrontado a lei de biossegurança.

CONFIRA O QUE QUEREM OS MANIFESTANTES

Cláudio Gaiofatto, que foi secretário de Desenvolvimento Econômico do Município nos últimos meses da gestão da ex-prefeita Délia Razuk (PL) e ainda saiu candidato a vereador pelo PTB, em apoio ao candidato Wilson Matos que disputou a Prefeitura, foi preso e encaminhado por uma viatura da PM (Polícia Militar) até à sede do Batalhão. Ele foi apontado como um dos líderes do movimento, conforme se cogitou no local da aglomeração.

De acordo com o documento elaborado pelas lideranças do manifesto, a carreata foi carreata com o intuito de conseguir conversar com a Câmara dos Vereadores e com o Prefeito Alan Guedes para ouvir as solicitações da classe dos comerciantes. “Diante do caos da saúde em que a cidade e região se encontra, a classe comerciante não tem o intuito de ferir a ordem pública, e nem desrespeitar o Decreto nº 400, da Prefeitura de Dourados. Solicitamos apenas uma reunião para nos ajudar a minimizar o impacto sobre o comércio local”.

Os manifestantes dizem que não são contra o decreto, “somos contra o lockdown eletivo, postos de combustíveis, supermercados e a feira livre continuam abertos, os restaurantes continuam com suas entregas, pedimos em nome de todo o comércio que possamos trabalhar internamente, mesmo que com equipe reduzida e sem atendimento ao público”, diz um dos trechos do documento, que nem chegou a ser recebido pela Prefeitura.

 

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