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Audiência na Câmara de Dourados debate reforma política

23 abril 2015 - 18h15Por Redação Douranews

A Câmara de Dourados vai realizar, quarta-feira (29), a partir das 19 horas, a audiência pública “Reforma política: ‘doações’ para campanhas eleitorais x corrupção”, proposta pelo vereador Elias Ishy (PT). O objetivo é proporcionar à sociedade um espaço de debate sobre a reforma política que está em discussão no Congresso Nacional, focando as consequências das “doações” que financiam as campanhas eleitorais e que interferem na representatividade da sociedade nos parlamentos do país.

A audiência contará com uma palestra do presidente nacional da entre 1991/1993, professor Marcello Lavenère, da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) e da UnB (Universidade de Brasília) e membro da Secretaria Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e membro desde 2011 da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB.

Para compor a mesa de debatedores, estão confirmadas as presenças de Antonio Nogueira, presidente da Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados); Dom Redovino Rizzardo, bispo diocesano de Dourados; Felipe Azuma, presidente da 4ª Subseção da OAB em Dourados e Gleice Jane Barbosa, coordenadora do Comitê de Defesa Popular de Dourados.

Combate à corrupção

O vereador Elias Ishy ressalta que esta audiência pública vem contribuir com o debate, no sentido de que ao votar a reforma política, o Congresso deve atender aos anseios da sociedade brasileira.

“Está comprovado que o atual modelo de financiamento de campanhas políticas por grandes empresas, é mascarado como supostas doações, quando na verdade é a principal porta para a corrupção, por meio de mecanismos como o caixa dois. Fazer uma reforma política que não proíba o uso de dinheiro proveniente de empresas será ineficaz no combate à corrupção e na garantia da ampla representatividade da sociedade brasileira nos parlamentos”, afirmou Ishy.

A reforma política em tramitação no Congresso prevê, entre outras coisas, o voto facultativo, o fim da reeleição para cargos executivos e a coincidência das datas das eleições e propõe um sistema misto de financiamento das campanhas, permitindo “doações” de empresas.

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