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INSUBORDINAÇÃO POSITIVA

Barbosinha se diz pré-candidato e quer Dourados decidindo o futuro

"Nosso destino não pode ser subordinado aos interesses da Capital"

24 fevereiro 2024 - 17h49

O vice-governador Barbosinha, entrevistado pelo radialista Osvaldinho Duarte na manhã deste sábado (24), confirmou desejo de participar do processo de debates em torno da sucessão municipal e reafirmou o que havia dito no começo do mês ao Douranews, quando interpelou o eleitorado douradense a se manifestar nesse sentido.

“É preciso ouvir a população e saber o que Dourados quer nesse momento. Eu já fui candidato [em 2020] a prefeito, a população preferiu um outro projeto, hoje sou vice-governador do Estado, o eleitor é quem deve decidir se me quer disputando eleição em Dourados ou que continue como vice ao lado do governador Eduardo Riedel”, disse ele.

O vice-governador disse que evitou esse assunto [eleições municipais de 2024] para que a questão político-eleitoral não ficasse acima do desenvolvimento de Dourados. “Esse conjunto de obras mostra o esforço da bancada estadual e do vice-governador sem nenhuma discordância com a política local, para evitar que isso viesse a causar algum conflito administrativo”, definiu.

“Não posso ser candidato de mim mesmo, postular uma condição pela minha vontade, e a população precisa ser consultada, o meu nome está à disposição, temos vários projetos aí se apresentando, a gente precisa avaliar o histórico de quem deseja ser prefeito de uma cidade como Dourados”, repetiu Barbosinha.

Confira a entrevista na íntegra

Na condição de pré-candidato, o vice-governador disse que essa vontade de uma pessoa em administrar Dourados não pode ser feita a reboque de interesses de grupos, partidos, e da força política que Campo Grande exerce sobre os municípios do interior. “Nosso destino, o nosso futuro, tem que se decidido a partir daqui, quando eu converso com o governador, com as lideranças da Capital, eu converso para discutir os interesses de Dourados, mas não a subordinação de Dourados à capital do Estado. Precisamos fazer o fortalecimento político de Dourados, com bancada fortes, com um senador da República, mas isso só vai ser feito a partir daqui, discussão política local compete a nós”, sintetizou. 

Vice-governador justifica novo projeto político em entrevista na Grande FM

“O eleitor de Dourados é quem precisa se manifestar, não quero eleição por vingança, quero um projeto qualificado para promover as mudanças que Dourados precisa, de um choque de gestão. Executivo não é para amadores, a pessoa precisa se preparar, microfone e fácil pra você falar, mas é preciso mostrar conhecimento, experiência, preparo”, afirmou na rádio Grande FM. Sondagens pré-eleitoral indicam, até agora, que entre os pré-candidatos, o radialista Marçal Filho lidera a preferência para a vaga atualmente ocupada pelo prefeito Alan Guedes.

Situação do Estado

Situação econômica do Estado é tranquila, Mato Grosso do Sul é um canteiro de obras, “e hoje o que possibilita essa situação é a estabilidade que permite levar ações do Governo aos 79 municípios do Estado”, defendeu o vice-governador. Mato Grosso do Sul é estado referência em termos de equilíbrio fiscal, disse - e isso começou lá com o Reinaldo [Azambuja, ex-governador], e não é diferente com o Riedel [Eduardo, o atual governador], “tanto que não aumentamos tributos no debate nacional da reforma tributária, o Estado deu um exemplo de responsabilidade fiscal”, sustentou.

 

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