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Política

Brasil e Estados Unidos reconhecem líder da oposição como presidente venezuelano

23 janeiro 2019 - 20h28

Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceram nesta quarta-feira (23) o líder oposicionista e chefe da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela. "O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela", afirmou o Ministério de Relações Exteriores brasileiro, em nota.

A OEA (Organização dos Estados Americanos) também declarou apoio ao oposicionista. "[Guaidó] tem nosso apoio para impulsionar o retorno do país à democracia", disse o secretário-geral do órgão, Luis Almagro.

As manifestações em apoio ao principal adversário político do presidente venezuelano Nicolás Maduro se dão no mesmo dia em que dezenas de milhares de pessoas protestam contra o governo em diversas cidades do país, reproduz a reportagem da Agência Brasil de notícias.

As primeiras imagens dos protestos mostram manifestantes enfrentando as forças de segurança da Guarda Nacional na capital do país, Caracas, que chegaram a usar gás lacrimogêneo para dispersá-los. Antes dos atos, quatro morreram em confrontos com as forças de segurança.

Juan Guaidó, que organizou os atos da oposição, está pedindo às Forças Armadas que desobedeçam ao governo. Na segunda-feira (21), 27 membros da Guarda Nacional foram presos em Caracas sob acusação de insurgência contra o governo. Autoridades do governo Maduro afirmaram que os agentes tentavam furtar armamentos.

Em mensagens às Forças Armadas, Guaidó prometeu anistia aos que se recusarem a servir ao governo. "Não estamos pedindo que iniciem um golpe de Estado, não estamos pedindo que vocês atirem. Estamos pedindo que não atirem em nós", pregou.

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