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Política

Polícia tenta identificar 'Glutão' que recebeu R$ 3 milhões de empreiteira

26 dezembro 2018 - 11h53

Perícia realizada nos sistemas de comunicação e de contabilidade informais da Odebrecht mostra que a empresa pagou pelo menos R$ 8,5 milhões, entre maio e agosto de 2012, a cinco políticos – os senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Renan Calheiros (MDB-RR) e os ex-senadores Delcídio do Amaral (PTC-MS) e Gim Argello (sem partido-DF), além de um quinto nome ainda não identificado.

Um político indicado nas planilhas da empreiteira pelo codinome de "Glutão" teria recebido R$ 3 milhões em Brasília em maio de 2012, mas a Polícia Federal ainda não sabe de quem se trata. Os valores teriam sido pagos pela aprovação do projeto de resolução do Senado 72/2010, que limitou a concessão de benefícios fiscais pelos estados em portos a produtos importados.

O caso ficou conhecido como "Guerra dos Portos" e beneficiou diretamente uma das empresas do grupo Odebrecht, a Braskem. Em 12 de dezembro, a PF (Polícia Federal) pediu ao relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Edson Fachin, mais 60 dias de prazo para conclusão das investigações.

O objetivo dos policiais é cruzar dados da perícia com provas coletadas na Operação Armistício, realizada em 8 de novembro e que recolheu informações de supostos intermediários de Jucá, Renan e Gim Argello, conforme repercute o G1.

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