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CCZ alerta para letalidade da raiva e disponibiliza soro antirrábico

Além do atendimento presencial, Agentes de Endemias fazem vacinação em propriedades rurais de Dourados

18 março 2024 - 09h30Por Redação Douranews

Os cuidados e a prevenção da raiva em cães e gatos são de extrema importância para saúde pública, devido à sua letalidade de aproximadamente 100%. Por outro lado, é uma doença passível de eliminação no seu ciclo urbano pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal, a disponibilização de soro antirrábico humano e a realização de bloqueios de foco, entre outras.

No CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Dourados, a Vacina Antirrábica Animal é  administrada de forma presencial durante o período de funcionamento, de segunda a sexta-feira das 7h às 11h e das 13h às 17h. 

Na área rural, o CCZ disponibiliza equipes compostas por Agentes de Endemias que realizam a vacinação nas propriedades.  Neste ano, a Vacinação Antirrábica Animal da área rural já percorreu as regiões do Potreirito, Barreirinho, Barreirão até os limites com o município de Fátima do Sul. Além do trabalho que está sendo realizado na região de Indápolis, Vila São Pedro, Colônia da Família Zanata.

Anualmente, o Ministério da Saúde prevê a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Raiva, em que ocorre a vacinação em cães e gatos de forma massiva e gratuita. A estratégia de vacinação pode variar, sendo casa a casa, postos fixos, postos volantes e dia “D”.

O Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR), criado em 1973, implantou entre outras ações, a vacinação antirrábica canina e felina em todo o território nacional. Essa atividade resultou num decréscimo significativo nos casos de raiva naqueles animais, e com isso permitiu um controle da raiva urbana no país. 

Transmissão

A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.