O ministro da Educação, Mendonça Filho, garantiu a liberação de recursos para o início da obra de construção do IMC (o Instituto da Mulher e da Criança), em Dourados. O compromisso foi assumido durante audiência, nesta terça-feira (29) com o coordenador da bancada federal, senador Waldemir Moka (PMDB), e com o deputado federal Geraldo Resende (PSDB). Orçada em R$ 35 milhões, a obra deverá ser inaugurada em 2019.
Além dos recursos vinculados ao Ministério da Educação, serão aplicados recursos próprios do Governo do Estado e de emendas individuais dos parlamentares e de bancada.
A unidade hospitalar será construída em anexo ao HU (Hospital Universitário) da Universidade Federal da Grande Dourados, servindo à população que habita toda a região polarizada pelo município, formada por mais de 800 mil habitantes.
“Temos de levar em consideração, quando se avalia a importância da obra, de que o projeto não somente beneficiará às mulheres e as crianças da região, como, ainda, servirá de setor destinado à aprendizagem dos estudantes de Medicina da UFGD”, justificou Moka, coordenador da bancada.
De acordo com informações da Reitoria da UFGD, o IMC terá um edifício com 8,7 mil metros quadrados construídos, com subsolo e mais quatro pavimentos, dotados de consultórios de ginecologia e obstetrícia, banco de leite, consultórios de pediatria, Pronto Atendimento Pediátrico (PAP) e salas das residências.
A nova unidade materno-infantil deverá entrar em funcionamento em duas etapas. Na primeira, será contemplado o Serviço de Obstetrícia. As instalações terão 35 leitos de internação, Centro de Parto Normal com cinco quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto), Pronto Atendimento Obstétrico com três consultórios e cinco leitos de observação, e Centro Obstétrico com quatro salas cirúrgicas e cinco leitos de RPA (Recuperação Pós-Anestésica).
Para a segunda etapa está prevista a implantação do Serviço de Neonatologia/Pediatria (Cuidados Intensivos), com 20 leitos de UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal), 30 leitos de UCINCo (Unidade de Cuidados Intermediários Convencional), dez leitos de UCINCa (UCI Canguru) e 20 leitos de UTIP (UTI Pediátrica).
Além de Moka e Geraldo, a audiência teve a participação da superintendente do Hospital Universitário, Mariana Croda, o vice-presidente da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), Laedson da Silva Bezerra, e assessores dos demais parlamentares do Estado.