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Brasil

Radares flagram veículo a 194 km/h em rodovia do Estado

04 setembro 2018 - 12h13

Ao intensificar o uso de radares nas rodovias de Mato Grosso do Sul, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) (PRF) elevou de 364 para 719 horas o alcance dessa operação e o resultado obtido, segundo a instituição, é alarmante: Mais de 16 mil multas registradas por excesso de velocidade, o dobro da média mensal do último ano. O caso mais grave foi um carro de passeio trafegando a 194km/h, conforme acusou o dispositivo eletrônico.

O veículo flagrado a 194km/h tinha placas do Paraguai. Segundo o inspetor Tércio Baggio, chefe do núcleo de comunicação da PRF, foi a maior velocidade registrada pelos radares nas rodovias federais de MS nos últimos 4 anos: "É um recorde desde 2014. Isso mostra por que alguns acidentes são tão violentos", afirmou.

Os veículos em alta velocidade não são abordados: "A operação do radar não realiza a abordagem do veículo para que não haja interrupção do trabalho. Para fazer uma abordagem com segurança, precisaríamos de uma equipe de no mínimo dois policiais logo à frente, em local propício, e nem sempre isso é possível", explica.

Segundo o inspetor, o proprietário será notificado e terá que indicar quem estava dirigindo o veículo. O flagrante mostra a importância de fiscalizar também a entrada de veículos estrangeiros no estado, especialmente na faixa de fronteira: "Um condutor como esse, na hora de retornar ao país de origem, pode ter o boleto da multa emitido e o pagamento condicionado para seguir. Caso não pague, o veículo será apreendido", explica.

Outro flagrante registrado em agosto foi de um veículo F100, ano 1960, a 120km/h. De acordo com a PRF, com a intensificação da fiscalização, os acidentes nas rodovias federais de MS diminuíram 29% com relação ao mesmo período do ano passado.

Em agosto de 2017 foram 160 acidentes, contra 113 em 2018. Ao todo foram 12 mortes neste período em 2017; já em 2018, foram 8, uma redução de 33%. Acidentes graves também diminuíram, de 35 para 24 no mesmo período, conforme levantamento que foi divulgado no portal G1.