O Congresso do Peru aprovou nesta sexta-feira (20), por unanimidade, a destituição dos integrantes do Conselho Nacional da Magistratura (CNM), o supremo tribunal do país, envolvidos em um escândalo de corrupção revelado após a divulgação de conversas telefônicas.
Em sessão plenária extraordinária do Parlamento, convocada pelo presidente peruano, Martín Vizcarra, a remoção dos conselheiros Hebert Marcelo Cubas, Baltazar Morales, Maritza Aragón, Orlando Velásquez, Ivan Noguera, Guido Águila e Julio Gutiérrez Pebe recebeu o voto dos 118 legisladores presentes.
Os congressistas debateram durante duas horas o relatório da comissão de Justiça que recomendou a destituição por causa séria, segundo o artigo 157 da Constituição. Conhecida a votação, Vizcarra afirmou que "a remoção dos membros do CNM é um passo fundamental para reformar o sistema judicial do nosso país".
Em sua conta no Twitter, o presidente saudou a decisão do Congresso e acrescentou que "agora vamos seguir trabalhando para devolver a todos os peruanos a confiança em suas instituições". Com informações do G1
