“É muito preocupante o fato de o número de casos estar dobrando a cada dia”, disse Sainstat. “Há falta de interesse das organizações internacionais e dos governos internacionais [em ajudar o Haiti. A situação fora de Porto Príncipe preocupa mais. Até mesmo porque há na capital muitas organizações, mas nas outras regiões há carência de prevenção e tratamento.”
De acordo com Sainstat o maior cuidado deve ser tomado nos acampamentos, onde vivem cerca de 1,4 milhão de sobreviventes do terremoto que devastou o Haiti em janeiro deste ano. A MSF enviou para o Haiti 150 profissionais de várias nacionalidades para trabalhar exclusivamente no tratamento da cólera.
Cerca de mais 3 mil funcionários da organização trabalham em outros projetos no Haiti, nas áreas de trauma, obstetrícia e ortopedia.