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Polícia

Cachoeira é condenado por violação de sigilo funcional

03 outubro 2015 - 12h25Por Redação Douranews

O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar um esquema de exploração ilegal de caça-níqueis em Goiás, foi novamente condenado pela Justiça em desdobramentos da Operação Monte Carlo. Desta vez, segundo o MPF (Ministério Público Federal) em Goiás, a medida ocorreu pelo crime de violação de sigilo funcional, com pena de três anos de prisão. Ainda cabe recurso.

A decisão, do juiz federal Carlos Roberto Alves dos Santos, da 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, ocorreu no último dia 23. No entanto, só foi divulgada nesta sexta-feira (2), segundo o G1, que ainda procurou o empresário, mas ele não quis comentar o assunto.

Além de Cachoeira, o ex-delegado da Polícia Federal Fernando Antônio Hereda Byron Filho também figura como réu no processo. Ele foi flagrado em encontros e escutas telefônicas com o contraventor. Segundo a investigação, o então delegado fornecia informações ao grupo sobre possíveis investigações envolvendo a máfia dos caça-níqueis e, em troca, recebia benefícios financeiros.

Além disso, segundo o processo, enquanto conduzia um inquérito policial em que o empresário era investigado, Byron deixou de praticar atos próprios de seu ofício e, em vez de continuar com as diligências, optou por finalizar as investigações e passou a entregar a Cachoeira informações sobre os procedimentos adotados pela PF, de acordo com a publicação do G1.

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