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Agronegócio

Ceasa de Dourados vai custar cerca de R$ 9 milhõe

16 junho 2016 - 07h40Por Redação Douranews

A Ceasa (Central de Abastecimento de Alimentos) de Dourados já tem projetos prontos e demandará um investimento entre R$ 8 e 9 milhões. A informação é dos técnicos da Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), o engenheiro civil Paulo Sérgio Szukala Araújo e a assistente de gerência Gisele Alves Farias, que estiveram em Dourados na manhã desta quarta-feira (15,) vistoriando a área doada pela Prefeitura.

Eles se reuniram com o secretário de Agricultura Familiar e Economia Solidária, Landmark Ferreira Rios, e o diretor-presidente do Imam (Instituto de Meio Ambiente) de Dourados, Upiran Jorge Gonçalves da Silva. Paulo Sérgio e Gisele discutiram questões técnicas com os secretários para finalizar o projeto dentro das normas ambientais e logísticas adequadas.

Durante a vistoria foi detectada a necessidade de remover uma rede de energia elétrica existente no meio da área. Outra questão é que surgiu a informação dada pelo vereador Madson Valente (DEM), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara e que também participou da reunião, da construção pela CCR Via de um viaduto na região. A Agraer vai verificar a questão para que a entrada e saída de caminhões não seja prejudicada.

Projetos

De acordo com Paulo Sérgio, os projetos arquitetônico, estrutural e elétrico e ainda a planilha já estão prontos. Esta coleta de dados servirá para fazer os ajustes finais. O próximo passo é demarcação da área pela Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) conforme a matrícula atualizada e contratação de uma empresa para o estudo do sistema elétrico para a empresa, que exigirá uma pequena subestação.

O engenheiro diz que há uma corrida contra o tempo, mas mesmo assim será muito difícil licitar a obra antes do período eleitoral. A pressa, segundo ele, é do governador Reinaldo Azambuja e dos atacadistas do setor de hortaliças, que já estão de olho em Dourados. “O governador cobra todo dia o Enelvo Felini [diretor-presidente da Agraer] para agilizar a obra e toda a equipe está empenhada nisso”, disse.

A obra será feita em etapas. O Estado já tem disponível R$ 3 milhões para a primeira etapa, que compreende um galpão de 18x90 metros, a ser destinado à agricultura familiar, um galpão de 22x90 metros a ser destinado a atacadistas (empresas que compram os hortifrutigranjeiros do produtor), área administrativa, banheiros e cercamento. Na segunda etapa será feito a pavimentação (provavelmente com bloquete) de toda a área, mais um galpão para atacadista e outro galpão para caixarias. Haverá ainda espaço reservado para uma praça de alimentação.