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Agronegócio

Dourados busca autosustentabilidade na produção de maracujá

28 julho 2018 - 11h24

A Prefeitura de Dourados está começando a colher, literalmente, os frutos do projeto de implantação da cultura do maracujá no contexto da produção familiar em áreas rurais do município. Passo importante para a autossuficiência na produção e para que o mercado douradense seja abastecido com produtos daqui é coordenado pela Semaf (Secretaria municipal de Agricultura Familiar).

A produção da agricultura familiar tem produtores com média de até 100 quilos colhidos por semana, claramente se tornando opção de fornecimento do produto para o consumo local, principal meta do projeto. “Temos clima e solo propícios, e demos a capacitação para o cultivo com vistas a suprir este mercado local, que importa a maior parte do que é comercializado na cidade”, disse o agrônomo José Joaquim de Souza Neto, responsável pelo projeto.

José Joaquim destaca que a meta é certificar a produção agroecológica, como produto orgânico, e, assim, dar cobertura para um nicho de mercado que merece atenção. “Estamos no caminho certo. Estamos com resultados que são positivos e que mostram que podemos implementar ações e suprir a demanda”, disse.

Com a entrega das mudas – disponibilizadas pela Embrapa – ocorrida em novembro do ano passado, mais de 20 produtores foram contemplados, 11 deles, sob a orientação da Semaf, que finalizam a primeira colheita. A Embrapa distribuiu 2.300 mudas, dessas, mil para a Semaf, que selecionou produtores e ofereceu o curso de preparação.

Segundo o agrônomo, a estimativa é de produção de 10 quilos por planta em cada safra, sendo que neste primeiro ciclo são duas colheitas, meta já alcançada. “Nesta primeira colheita que estamos finalizando temos alcançado a meta e os produtores estão otimistas para ampliar a produção”, disse ele. A meta é chegar a 20 toneladas.

O segundo período de floração para posterior colheita inicia já em setembro, relatou o agrônomo. As plantas são de maracujá do tipo Gigante Amarelo, Rubi do Cerrado e Sol do Cerrado. Com a dotação de conhecimento e aplicação de tecnologias aos produtores, a meta da Semaf é que Dourados também caminhe para a independência na produção, deixando de importar produtos de outras localidades.