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Grávida com seguro de vida de R$ 260 mil é morta em ritual satânico

21 agosto 2018 - 13h10

Um casal suspeito de matar a técnica em segurança Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, ofertava serviços de magia negra e rituais satânicos pelas redes sociais. Sergio Ricardo Re da Mota, de 47 anos, e Simone Melo Koszegi, de 41, foram presos preventivamente na casa em que moravam, em Itanhaém, no litoral de São Paulo, onde também, de acordo com informações da polícia, mantinham a jovem em cárcere privado.

De acordo com reportagem do portal G1, inicialmente a Polícia trabalhava com a hipótese de que Atyla havia sido vítima de afogamento, em julho, em uma praia de Mongaguá, cidade vizinha. Os investigadores, porém, desconfiaram quando representantes de uma empresa de seguros procuraram a polícia para saber da morte da jovem, que tinha um seguro de vida no valor de R$ 260 mil.

A partir daí, as investigações concluíram que Atyla, que estava grávida de três meses, foi morta propositalmente, após o término da carência do seguro, para que o casal pudesse receber o valor da indenização. Ela morava com Simone e Sérgio na cidade vizinha, para onde tinha ido com a promessa de um emprego em uma transportadora mantida pelos dois na cidade.

Conforme o G1, foi possível descobrir até agora que:

• Corpo da jovem foi encontrado em uma praia de Mongaguá no dia em 3 de julho. Suspeita era de afogamento acidental no mar;
• Patrões da jovem se apresentaram como padrinhos da vítima na delegacia. Polícia Civil iniciou as investigações;
• Mãe descobriu morte da filha 20 dias após o último contato. Ela viajou até Itanhaém;
• Jovem estava grávida e tinha seguro de vida de R$ 260 mil; patrões, falsos padrinhos, foram presos tentando resgatar o dinheiro. Eles tinham envolvimento com uma seita satânica.

Os investigadores também descobriram diversos perfis no Facebook, que indicavam a atividade do casal em rituais de magia negra e satanismo. Nas imagens, ambos aparecem oferecendo pactos de adoração a Lúcifer, em troca de "poder" e "status". Os dois também aparecem com roupas pretas, ao lado de velas, pentagramas e imagens, e até mesmo dentro de cemitérios.

Além disso, na residência do casal, foram achadas imagens e altares de 'adoração' a Lúcifer. Segundo o delegado Ruy de Matos Pereira, Atyla passou a participar dessa seita, e há a suspeita de que ela foi morta durante um ritual. "Há conversas em que ela dizia que queria desistir disso tudo, mas que se isso acontecesse, teria que pagar com a vida", explica o delegado, conforme a reportagem do G1.

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