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Reinaldo reclama ao Supremo acesso restrito de processo onde é investigado

27 setembro 2017 - 11h33Por Izabela Jornada/CE

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), reclamou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Operação Lava Jato, Edson Fachin, de restrição de acesso ao processo que ele está sendo investigado no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em acordo de delação premiada de um dos donos da JBS, Wesley Batista relatou o pagamento de propinas ao governador. Esse pagamento era feito por meio de notas frias de compras de gado.

O ministro Félix Fischer, do STJ, negou o acesso já por duas vezes, porque ainda há diligências pendentes no inquérito. Segundo Fischer, somente os delatores e procuradores estariam autorizados a acessar os documentos.

A defesa alega pedir acesso somente à parte já tornada pública pelo STF, a pedido do Ministério Público Federal. O ministro Edson Fachin ainda vai analisar o pedido.

A tentativa de obter acesso pode auxiliar a equipe de defesa a se preparar para o caso de haver qualquer indício de possibilidade de expedição de mandado, como por exemplo, de busca e apreensão.

Outro pedido

O governador já havia pedido ao STF que Fachin fosse afastado da relatoria do processo, alegando que o caso não tem ligação com os desvios da Petrobras.

Fachin homologou as delações dos executivos da JBS em março deste ano. O conteúdo dos depoimentos foi divulgado após o sigilo sobre as informações ter sido retirado pelo ministro.

Segundo os delatores da JBS, Reinaldo Azambuja recebeu R$ 10 milhões em propina. O governador nega, chama as acusações de “mentiras deslavadas” e as considera um “absurdo”.

Como governadores não são processados no STF, Fachin enviou as informações ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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