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Sob protestos de servidores, Câmara aprova aumento da categoria

19 abril 2011 - 14h14Por Redação Douranews, com Assessoria
Na sessão de ontem (18), entrou em votação o projeto do executivo de aumento salarial dos servidores da Prefeitura de Prefeitura. O projeto foi encaminhado em regime de urgência pelo governo municipal e não foi discutido com as categorias, gerando manifestações de servidores na casa de leis e a uma divisão na posição dos vereadores.

Pelo projeto, 1500 servidores ficariam fora do reajuste. O motivo para essa discriminação se deve a uma equiparação salarial que esses servidores conseguiram no ano passado durante a gestão provisória da vereadora Délia Razuk (PMDB), interpretada pela atual administração como aumento salarial.

Após acalorada discussão do projeto, o líder do prefeito na Casa, vereador Walter Hora (PPS), defendeu que o projeto fosse votado ainda nessa sessão, gerando o descontentamento dos manifestantes presentes na Câmara.

Elias Ishy (PT) fez requerimento para que a votação fosse adiada em duas sessões. Em defesa da sua posição o vereador apontou que “quem tem que dizer se 6% é bom ou é ruim são os servidores municipais”. Porém, com oito votos contra, o requerimento foi negado. Além de Ishy, votaram favoráveis ao requerimento de adiamento Dirceu Longui (PT), Délia Razuk (PMDB) e Cido Medeiros (DEM). Logo após a Câmara votou o regime de urgência, aprovado por nove votos, entrando o projeto em votação.

A presidenta do Sindicato Municipal dos Servidores (Simsend) Rosa Helena Catelan afirmou que a categoria não está discutindo o índice de 6%, mas sim a inclusão dos 1500 servidores que ficariam sem o reajuste. “Nós apenas queremos que a todos os servidores sejam contemplados com o reajuste”, afirmou Rosa.

O projeto foi aprovado por 11 votos a favor. O único vereador que votou contrário ao reajuste, da forma como foi enviado, foi Elia Ishy, defendendo que toda a categoria fosse contemplada, conforme pediam os manifestantes e o sindicato da categoria. O vereador defendeu a posição de que o governo municipal deveria ter aberto o diálogo com as categorias antes de enviar o projeto.

Estavam presentes na sessão além dos representantes do Simsend, representantes Sinted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Dourados) e Sindicato da Guarda Municipal.

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