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Educação

MEC manda UFGD fazer nova eleição

23 abril 2019 - 11h10

O Ministério da Educação mandou a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizar uma nova eleição para reitor, depois de constatar irregularidades no processo eleitoral deste ano.

Assim como acontece em todas as universidades federais do país, a instituição sugeriu ao Ministério da Educação uma lista de três nomes ao cargo, com a sugestão de que o primeiro da lista fosse o escolhido como reitor. O parecer final é do presidente da república, Jair Bolsonaro.

Com base nas indicações, a universidade elegeu dia 21 de março, em consulta à comunidade interna, os professores Etienne Biasotto para reitor e Claudia Lima para vice-reitora. No entanto, segundo o MEC, a UFGD teria descartado de suas listas os candidatos derrotados na votação realizada entre alunos, professores e servidores, sugerindo apenas nomes indicados pelo Colégio Eleitoral da instituição.

Ou seja, o “vencedor” sugerido pelo conselho foi acompanhado por duas outras pessoas de seu mesmo grupo de apoiadores, numa suposta tentativa de inviabilizar que o Governo Federal escolha um dos candidatos derrotados.

O conselho formou a lista tríplice, encabeçada pelo vencedor da eleição interna, Etienne Biasotto e a vice-reitora Claudia Lima, mas não enviou para Brasília os nomes dos outros dois candidatos, Liane Calarge (atual reitora) e Joelson Pereira, que também foram votados nesse processo.

Com base nesta conduta, o Ministério determinou a realização de um novo processo eleitoral em conformidade com a legislação. Consultada pela reitoria, a Procuradoria Federal apoiou o processo de seleção adotado pela UFGD.

Em nota, a Universidade informou que o colegiado eleitoral vai se reunir nesta quarta-feira (24) para decidir quais são os “encaminhamentos necessários”, sobre a recomendação do MEC, conforme repercute o Campo Grande News.

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