Duas grandes operações, uma desenvolvida na cidade de Ibiúna, no interior de São Paulo e outra no Rio de Janeiro, no Porto de Sepetiba (Itaguaí), retiraram do “mercado” 850 quilos de cocaína.
No Rio de Janeiro, a Polícia Federal descobriu, dentro de um contêiner, prontos para serem remetidos à Itália, 200 quilos da droga. Três pessoas foram presas, mas a polícia não descarta aumentar esse número, já que os agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência da Polícia Federal do RJ estava monitorando uma chácara nas proximidades do porto, em Guaratiba, zona leste carioca.
As investigações continuam e a PF espera prender outros traficantes envolvidos nessa operação.
Já em São Paulo, os policiais do Departamento de Narcóticos (Denarc) encontraram em um sítio na cidade de Ibiúna, um grande carregamento vindo da Bolívia, dentro de um caminhão carregado com açúcar cristal,
Segundo a polícia, o entorpecente abasteceria a zona lesta da Capital e a região do Grande ABC.
As investigações aconteciam há quatro meses, e chefe do setor de Investigações Especiais, Geraldo Oliveira - que já comandou o Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) de São Bernardo - afirma que, depois de quatro meses de investigação, foi possível desmantelar a quadrilha. "Tivemos uma apreensão de quase 300 quilos de drogas na Favela do Areião este ano. Pegamos um gancho desta investigação e demos continuidade", explica.
As drogas seriam transportadas em uma van Sprinter e outro dois veículos - um Fiat Siena e um Volkswagen Gol até a Capital e Grande São Paulo para distribuição
Gilmar Flores, 42 anos, morador do estado do Mato Grosso do Sul, é apontado como o responsável pela importação do entorpecente e foi preso dentro da chácara, em Ibiúna. Com ele, também foram detidos Leandro Cáceres Guimarães e Mohamed Ali Chaber, que seria o responsável por ir à frente do comboio para verificar possíveis bloqueios policiais no caminho.
Na Sprinter estavam Everson Pereira da Silva e Ronaldo Cavalcante de Oliveira - irmão de uma das mulheres presas na Favela do Areião, em São Bernardo.
Os cinco detidos foram levados à sede do Denarc, na zona oeste de São Paulo, e foram indiciados por tráfico de drogas e formação de quadrilha.
