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Delegado diz que federal responderia por dolo em qualquer situação

20 dezembro 2014 - 14h44Por Redação Douranews

O delegado titular do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil, Adilson Stiguivitis, disse ao Douranews que, em qualquer situação [se tivesse acertado os tiros contra o bandido, ou no amigo], o policial federal Marcelo Portela, de 34 anos, “iria mesmo responder pela prática de crime doloso” depois de envolver-se no episódio que culminou com a morte do advogado Márcio Alexandre dos Santos, ocorrida após tiroteio na madrugada do dia 27 de outubro, no centro de Dourados.

Márcio Alexandre foi morto com oito tiros quando já estava caído no chão, segundo apurou um dos laudos da perícia técnica. Ainda faltam ser concluídos os laudos da reconstituição do crime e o pericial das armas apreendidas. No entanto, conforme o delegado responsável pelo inquérito, isso não vai alterar em nada. “A linha de investigação se confirma, e o atirador será responsabilizado pelo dolo de matar”.

Stiguivits ressaltou, entretanto, que nas circunstâncias do crime, o policial armado atirou, provavelmente, inclusive, segundo o raciocínio objetivo do momento, para defender o amigo com quem havia passado todo o dia anterior e com quem estava indo para casa na madrugada do dia do crime. “Ele atirou em alguém que estava caído no chão, supostamente com a intenção de acertar o bandido. Aqui, configura-se um erro sobre a pessoa, já que quem morreu foi o advogado”, ilustrou o titular do SIG.

O advogado criminalista e ex-candidato a vereador pelo PMDB em Dourados foi morto quando retornava, junto com o amigo Portela, de uma casa noturna na cidade, após passarem o dia bebendo com outros amigos. O crime aconteceu na rua Albino Torraca, na região central da cidade. O advogado e o policial foram rendidos por assaltantes que acabaram levando a caminhonete de Márcio Alexandre dos Santos para o Paraguai, segundo se apurou.

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