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Em Mato Grosso do Sul sete cidades são portas de entrada de drogas e armas no Brasil

18 dezembro 2010 - 10h54Por redação douranews/com correio do estado

Sete municípios de Mato Grosso do Sul figuram em uma lista com 17 nomes de cidades apontadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Urbana na Câmara de Deputados. Ponta Porã, Corumbá, Bela Vista, Paranhos, Sete Quedas, Coronel Sapucaia e Mundo Novo são tidas com prinicipais portas de entrada de drogas e armas no Brasil.

Desta lista, apenas duas cidades estão aptas a receber recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), principal projeto do governo federal para financiar ações estaduais e municipais de combate à criminalidade. Ainda conforme dados do Ministério da Justiça, dos dois municípios [Foz do Iguaçu (PR) e Brasiléia (AC)] apenas Foz recebeu repasse do programa neste ano.

Conforme a reportagem do G1, para que o governo libere o convênio, o município tem de estar na região metropolitana de sua capital ou entre os lociais com maiores índices de homicídio do País.

Reportagem do G1 publicada neste sábado revela que sete das 17 cidades foram ouvidas e duas das delas, segundo o governo, não estão aptas a pedir recursos para o Pronasci. Cáceres (MT) e Corumbá (MS) eviaram projetos, mas afirmaram que não receberam resposta do Ministério da Justiça. Outro município que não está apto, Uruguaiana (RS), disse que pretende apresentar projeto em 2011.

Especialistas em segurança pública afirmam que é pela fronteira que entra o armamento e as drogas que sustentam organizações criminosas no Rio e em São Paulo. Dizem ainda que, nessas localidades, há mais envolvimento da comunidade local com a criminalidade do que em outras cidades.

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