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Prefeita de Naviraí demite braço-direito por 'cobrar' propina de empresa

Gerente de Desenvolvimento, Eugênio Guedes deixa o cargo

10 março 2024 - 07h09Por Redação Douranews

O Gerente de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Naviraí, Eugênio Guedes de Almeida, um dos líderes políticos da cidade, integrante do primeiro time do maior cacique regional do Vale do Ivinhema, o ex-deputado Onevan de Matos, foi exonerado das funções pela prefeita Rhaiza Mattos.

Detetor de posição estratégica na atual gestão, Guedes perdeu o cargo depois de ter exigido pagamento de propina da ordem de R$ 20 mil junto ao grupo Fiorelo, coincidentemente depois de ter intermediado junto ao Município e na Câmara de Vereadores pela aprovação da doação de terreno onde será construída fábrica de chopp na cidade.

Fiorelo se recusou a cumprir 'acordo de propina' e Guedes caiu

Em vídeo gravado pelo perfil que mantém no Instagram, a prefeita disse que teve que tomar a decisão com o coração partido. “Fui surpreendida com uma situação chata, alguns cheques circularam na internet vinculados ao nome do secretário de Desenvolvimento com uma empresa, procurei entender o que tinha acontecido e, como não compactuo com essa situação, quero comunicar que o servidor está sendo desligado da Prefeitura”.

Segundo o comunicado da prefeita pela plataforma social, enquanto a Justiça investiga a denúncia, "nós também vamos apurar, mas deixo a Prefeitura aberta por questão de transparência, faço isso com muita dor no coração, o servidor serviu meu pai durante muitos anos, mas, como disse na posse, eu não tenho Gerente de estimação˜. Rhaiza assumiu a prefeitura em 2021 como candidata que substituiu Onevan, acometido pela Covid no meio da campanha, que o levou a óbito.

Eugênio Guedes teria intermediado junto ao Legislativo e, usando da condição de homem-forte da prefeita, obteve os dois cheques do empreendimento. Ainda não está bem claro por qual razão as duas lâminas de cheques, da agência do banco Sicredi, foram sustados para saque, o que levou o secretário, agora afastado das funções, a recorrer judicialmente pelo pagamento da propina.

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