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Força-tarefa é montada para apurar morte de investigador da polícia na fronteira

07 março 2018 - 12h17Por Renan Nucci/CE

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul montou força-tarefa para esclarecer a morte do investigador Wescley Dias Vasconcelos, ocorrida no início da noite de ontem (6), em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. A vítima foi assassinada a tiros de fuzil Ak 47 e 7.62 enquanto se deslocava de carro com uma estagiária da delegacia.

Segundo a assessoria de Comunicação da Polícia Civil, o delegado Márcio Shiro Obara, da Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios (DEH) assume o caso. Equipes da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), Grupo de Operações e Investigações (GOI) e Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) estão na cidade auxiliando na apuração.

Conforme noticiado ontem, o policial, agente do Setor de Investigações Gerais (SIG), trafegava em uma viatura descaracterizada pelo Bairro Reno, na direção de sua residência, quando foi surpreendido pelos pistoleiros a bordo de um veículo modelo Honda Civic. O policial foi baleado várias vezes e não resistiu. A estagiária que o acompanhava levou quatro tiros e foi socorrida com vida.

Por meio de nota, a Polícia Civil lamentou o ocorrido e disse que presta apoio aos familiares e espera que os autores sejam identificados rapidamente. O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS) considerou o ato como covardia que afronta toda a segurança pública.

"Ele foi covardemente assassinado com disparos de fuzis enquanto dirigia uma viatura descaracterizada. A jovem estagiária da delegacia que estava com ele não corre risco de morte. O assassinato de um policial civil é uma afronta ao próprio Estado. É preciso elucidar rapidamente o crime e punir os criminosos com o rigor da lei", disse o sindicato em nota.