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Saúde

Porta-voz do Planalto diz que Albert Einstein operou 'obra de arte' em Bolsonaro

28 janeiro 2019 - 21h04

A cirurgia a qual o presidente Jair Bolsonaro foi submetido nesta segunda-feira (28), para a retirada da bolsa de colostomia e recuperação do trânsito intestinal, ocorreu "sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue", segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, nesta tarde. O procedimento teve 7 horas de duração, como informou a unidade.

De acordo com o comunicado divulgado pela unidade de saúde, foi realizada uma anastomose do íleo com o cólon transverso, que consiste na união do intestino delegado com o intestino grosso. A previsão inicial era de que a cirurgia tivesse duração máxima de 4 horas. Apesar da alteração no cronograma, não houve complicações, segundo o corpo médico formado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo cardiologista Leandro Echenique e pelo diretor superintendente do hospital Israelita Albert Einstein, Miguel Cendoroglo.

O porta-voz do governo, Otávio Rego Barros, disse que a cirurgia começou às 8h30 e só terminou às 15h30. Segundo ele, havia tantas aderências no intestino, causadas por cirurgias anteriores, que os cirurgiões fizeram uma 'obra de arte', conforme reproduz o jornal Correio Braziliense.

Bolsonaro ficará em observação por, pelo menos, 48 horas, antes de voltar ao quarto. O presidente foi atingido por uma facada, durante a campanha eleitoral, em Minas Gerais. Ele sofreu uma grave perfuração no intestino. Ficou na Unidade de Terapia Intensiva de Albert Einstein, sofreu um princípio de infecção generalizada, mas se recuperou bem, apesar de diversas recomendações e cuidados médicos.

Pela manhã, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse, no Twitter, que deseja plena recuperação ao presidente Jair Bolsonaro. “Que estejamos todos em união, rogando ao Pai Todo Poderoso, Senhor de todos os exércitos, pelo sucesso da cirurgia a que é submetido e plena recuperação do nosso guerreiro e presidente”, afirmou Mourão, que assumiu o exercício da Presidência por 48 horas.

A previsão é que o período de recuperação do presidente dure dez dias. O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, informou que Bolsonaro pretende despachar do próprio Hospital Albert Einstein, com ministros e assessores, além de transmitir orientações para a equipe ministerial.