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Opinião

Os três Poderes de Dourados estão perdidos

06 outubro 2010 - 13h58Por Roberto Djalma Barros

Eu meus sessenta anos de idade e cinqüenta na vida política jamais vivi o que está acontecendo hoje em Dourados e no Mato Grosso do Sul. Os três poderes totalmente perdidos sem saber o que fazer.

O mais absurdo aconteceu nesta semana, A pedido de um Promotor público que sem experiência, e talvez querendo aparecer, ou mostrar serviço, pediu o afastamento dos vereadores através de uma medida liminar, e um juiz desembargador afastou os vereadores envolvidos na operação Uragano que não é competência da Justiça, mas sim tão somente da Câmara Municipal de Dourados. De acordo com Decreto Lei 201/67, Lei Orgânica do Município e Regimento Interno da Casa e que o juiz douradense doutor Carlos Alberto Rezende assim atendeu.

Agora o pior de tudo foi afastar o Vice Prefeito de um cargo que não existe. Calma, vou explicá-los, o cargo de vice- prefeito é figurativo, digo, é um estepe, portanto ele não faz parte do Poder executivo, tanto é que o vice pode ser nomeado a qualquer cargo público sem precisar afastar-se do cargo. Cargo que cargo?, pergunto eu!!!.

A justiça que tenta impedir o Carlinhos Cantor de assumir à Prefeitura fez uma lambança e piorou a situação, afastando os vereadores envolvidos na Operação, (que aliás essa medida tomada pelo Ivan Bossay, não agüenta um primeiro mandado, é totalmente ilegal e intempestiva) da Comissão Processante, que só estão esperando o cumprimento do prazo de dez dias para o prefeito apresentar a sua defesa e fazer o relatório final e discutir em plenário o relatório para cassar o prefeito. A atitude de afastar os vereadores ilegalmente irá só atrasar o problema da nossa cidade.

O prefeito interino que aliás é meu amigo de infância  está ocupando ilegalmente o cargo. Quando o prefeito foi afastado por improbidades administrativas, conforme determina o Decreto Lei 201/67, a Presidente da Câmara deveria e deve citar o Vice Prefeito para que em dez dias assuma o cargo, e se este não puder assumir, ela deverá e deveria já declarar vago o cargo de Prefeito e ter de imediato assumido e deixando para o  TRE marcar novas  eleições para prefeito e vice de Dourados.

A Dona Delia Razuk  não tomou essa atitude, porque está tendo interferência de fora do nosso município, pois muitos forasteiros da política tem interesse em deixar Dourados na bagunça que está.

O autor é ex-vereador e foi deputado estadual em Mato Grosso do Sul