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SUCESSÃO

Reinaldo 'namora' MDB para fortalecer Riedel a 2022

Depois de Simone, agora atrai o marido dela para o Governo

10 novembro 2021 - 05h18Por Redação Douranews

A companhia da senadora Simone Tebet na comitiva que esteve em Dourados no começo da semana e o anúncio, nesta terça-feira (9), do marido dela, deputado Eduardo Rocha, de que está se licenciando do cargo na Assembleia Legislativa para ocupar uma Secretaria de articulação política no Governo do Estado, sinaliza os esforços do governador Reinaldo Azambuja para ‘alinhar’ o MDB no projeto de sucessão que vem conduzindo em favor do atual secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel.

Vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado Eduardo Rocha disse que pretende trabalhar institucionalmente, numa parceria entre os Poderes. “Política eleitoral será discutida em março e abril do ano que vem. Estarei à disposição e meu papel será ajudar terminar o governo que, tanto eu quanto o MDB, participou”, disse Rocha.  

Com esse alinhamento, o Governo tenta desmobilizar as ameaças de formação de uma chapa que vem sendo conduzidas pelo ex-governador André Puccinelli, ele próprio já apontado como o nome do MDB na disputa eleitoral do ano que vem. André já vinha dizendo que a ‘filha política’ dele, Simone Tebet, permanecia arredia a esse projeto do partido.

O suplente Paulo Duarte (ex-deputado e ex-prefeito de Corumbá pelo PT), agora também filiado ao MDB, vai assumir o mandato na Assembleia. A cidade passa a contar com dois deputados, pela primeira vez na Casa; o outro é o atual presidente estadual do PP, Evander Vendramini, que ainda não orientou comandandos como o prefeito douradense Alan Guedes em direção a qualquer um dos nomes cogitados para substituir Azambuja a partir de 2023.

Simone

De passagem por Dourados, onde permaneceu apenas durante a agenda de entrega de obras patrocinada pelo governador Reinaldo na sede da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), a senadora Simone foi a protagonista do maior fiasco da visita da comitiva oficial, ao dizer que “não tive oportunidade de lecionar na Uems, porque aqui não tem o curso de Direito”. Foi imediatamente contestada por professores do curso, presentes no evento, entre eles o prefeito Alan Guedes. Só restou tentar emendar: “Em Campo Grande”... Não colou.

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