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Opinião

1º cardápio do dia: Dor, sofrimento, constrangimento de animais para nossa alimentação...

16 setembro 2010 - 12h50Por ACM DO MS

foto_ailton_colunaLei Americana (Lei Susie) sancionada pelo  Presidente Barak Obama no mês de Junho de 2010 normatiza os meios e formas de criação, trato, relacionamento com animais de uma forma geral, fundamentam a produção das proteínas vivas oriundas de animais que necessitam serem abatidos e sucumbem em favor do alimento "Humano". Esta Lei, embora americana, influenciará o mundo inteiro a rever suas regras e normas de criação, suplementação  e abate dos animais.

De 1960 para cá a população mundial cresceu 2,3 vezes e estima-se que em 2050 atingirá 9 bilhões de pessoas contra 7 bilhões de hoje. Com isso a produção deverá sofrer considerável aumento para alcançar a demanda devido não só o aumento populacional mas a contribuição de países que antes eram tão pobres que não consumiam proteínas vindas de animais vivos. Hoje temos a África que começa a comer melhor e assim contribuirá com a necessidade urgente de produzir o triplo do que se é produzido hoje.

Abaixo descrevo alguns exemplos de formas inadequadas de produção que devem ser banidas urgentemente...

UM VITELO: para alcançar peso ideal, excelência e maciez em sua carne é obrigado a ficar confinado em um espaço do tamanho do seu corpo por mais de 90 dias, com objetivo de não se mexer para não comprometer a carne com fibras indesejadas pelas exigências do consumidores.

GANSOS: São obrigados a engolirem, goela abaixo, uma quantidade excessiva de alimentação por 24 horas para que seu f[igado cresça exageradamente dando assim maior rentabilidade ao produtor que precisa de um fígado quanto maior melhor para finos pratos como o "Foir Gras"

GALINHA POEDEIRA: São obrigadas a viver em um espaço de 3cm x 21cm (tamanho de um papel oficio) para não gastarem suas energias e botar ovos de qualidade, só que para isso se submetem a tamanho stres que se mutilam com seus próprios bicos, onde o produtor resolve o problema amputando a parte de cima do bico a sangue frio.

FRANGOS DE GRANJA: São confinados numa população de 17 cabeças em espaços de 1 metro x 1 metro surgindo assim uma ira tão incontrolável que comem um aos outros; são controlados com doses excessivas de calmantes ficando bonzinhos e a engordarem à base de fortes rações e muitos antibióticos.

BOIS: São confinados, alem de sofrerem uma dieta bombástica para aumento de peso com rapidez diminuindo a curva econômica do produtor, eles tomam sodomia tirando sua libido e assim, efeminados e calmos, tratam somente de comer o alimento preparado minuciosamente por técnicos que prezam cada mais por alimentos de alta taxa de conversão em carne e gordura. Na época do abate por lei teriam que ser abatidos com tiros pneumáticos, coisa que só acontece nos grandes frigoríficos devido o alto custo dos equipamentos... na maioria das vezes são abatido com machadadas na cabeça por homens treinados que nem sempre acertam na primeira vez e são obrigados a ficarem marretando até o boi cair e ser sangrado. Quando o frigorífico fecha negócio grande com países de religião como o Islamismo ou Mulçumanos, aí eles vem em três a quatro pessoas lá do País deles e exigem que o boi seja segurado no choque de 220 Wats enquanto eles tranquilamente deslizam suas "santa" espada no pescoço do animal que morre esvaindo pelo golpe monstruoso de afiadissimas espadas trazidas por eles.

FRIGORÍFICO DE FRANGOS E GALINHAS: fazem uma rotina macabra e muito triste. Enquanto os animais esperam, em granjas próximas do frigorifco surgem milhares de pintainhos que são carregados em tambores de 200 litros e jogados vivos nas caldeiras incandescentes, sendo assim descartados literalmente de uma forma de dar pena.

OVELHAS: São degoladas no final dos feriados EID-AL-ADHA que marca o fim do Haj - peregrinação à Meca, apenas para comemorar sem que seja pelo menos aproveitada a sua carne.

URSO NEGRO: Na China são aprisionados em minúsculos espaços, obrigados a uma dieta direcionada para aumento da Bile, onde no momento da retirada existe um ritual que submete o animal a tão grande sofrimento que eles comem as próprias patas de tanta dor e agonia que sofrem.

Filósofo australiano, autor de best-seller "Libertação animal", nos alerta: "Usamos animais como máquinas para produzir comida". Protetores de plantão fazem vista grossa para toda esta crueldade descrita acima devido a potencialidade do poder econômico emanado destes setores que alavancam um índice respeitável na economia mundial.

Congressistas futuros, por gentileza vejam isso de perto!!!

O autor é consultor de agronegócios